O Brasil continua sendo um país corrupto. O que todos sabem. A novidade é que acaba de ganhar o registro de pior desempenho no ranking sobre a corrupção, em 2024. A escalação é feita no Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional, de acordo com relatório divulgado esta semana. Atingiu a menor nota (34 pontos de 100) e uma péssima colocação  (107ª. posição entre 180 países) na série do levantamento iniciada em 2012.

As imagens dos Governos são extensões da identidade de governantes e retratam a cara de seu tempo. O trabalhismo era a fotografia de Getúlio. O desenvolvimentismo tinha as feições simpáticas e sorridentes de JK. O janguismo assumia os contornos do esquerdismo oportunista de João Goulart. O janismo juntava regrismo autoritário com independência, a marca de Jânio.

Não pensem que este escriba perdeu as estribeiras. Mas o mundo vive um estado de guerra. A afirmação leva em consideração não apenas as guerras que se travam na arena das mortes, entre elas, o duelo de Rússia e Ucrânia, de Israel versus Palestinos ou os conflitos entre Azerbaijão e Armênia. Abriga as batalhas de bastidores, que se operam por meio de estratégias indiretas, ferramentas já usadas no passado e que se mostram eficientes para equilibrar o sistema de forças do planeta. Afinal, não interessa a Xi Jinping, a Putin ou a Trump destruir fisicamente seus adversários com armas que devastariam a vida no planeta.

Começo lembrando que o presidente Luiz Inácio não consegue se afastar dos “nós”, a começar por este pronome pessoal, que se contrapõe ao pronome “eles”, usado pelo PT para delimitar os territórios entre bons e maus, habitantes do céu e os do inferno. Vez ou outra, mesmo policiado por marqueteiros, que devem aconselhá-lo a não fazer mais esta inflexão, Lula esquece o país de 2025, resgata os idos de ontem, para cair nas valas que separam dois Brasis, esse refrão petista do “nós e eles”.

Lula, depois de sua cirurgia na cabeça, passou a usar um chapéu. O Panamá. O modelo que já entrou na cabeça de Churchill, Franklin Roosevelt e Ché Guevara. Aqui pertinho, o usuário é um ex-companheiro de Lula: Nicolás Maduro, o ditador da Venezuela. Em eventos públicos, ele utiliza o acessório para reforçar o estilo caribenho.

Volto, depois de alguns dias de descanso, com muitas dúvidas e um pouco de esperança. Hora de grande reflexão: tenho cumprido o meu dever nesse 2025 que ainda não mostrou a cara? Como viverá o planeta com um Donald Trump se fazendo de imperador, ameaçando anexar o Canadá, tornando-o o 52º Estado americano e, mais, querendo comprar a Groenlândia?

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