Seja quem for o candidato à Presidência da República em 2026 — Lula, Bolsonaro ou algum de seus herdeiros políticos —, é provável que o pleito reproduza a lógica da divisão entre “nós e eles”, “petralhas” contra “bolsominions”, “esquerdistas” versus “direitistas”. O Brasil atravessa uma das fases mais polarizadas de sua história republicana. Embora a polarização não seja fenômeno novo em nossa trajetória política, ela já foi sustentada por projetos de país — como o nacionalismo, o desenvolvimentismo, o trabalhismo. Hoje, a disputa é personalizada: fulanos contra sicranos. O conteúdo cede lugar ao confronto de identidades.

Quem imaginaria, há duas décadas, um pastor evangélico subindo ao palanque para fazer um incendiário discurso eleitoral? E mais: usando o dinheiro de seu credo para pagar pela realização de eventos políticos?  Pois bem, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia, é esse pastor. Transformando púlpito em palanque e agindo como porta-voz de cerca de 90 mil igrejas evangélicas que abrigam 36% da população brasileira (74 milhões de pessoas), Malafaia, com sua presença constante na tribuna política, explicita abertamente os interesses do evangelismo no Brasil: defender uma plataforma conservadora no Congresso Nacional, eleger bancadas evangélicas em todos os Estados da Federação e, mais adiante, sentar-se no trono do Palácio do Planalto.  Os cultos já não escondem dos fiéis seu engajamento político.

O debate sobre o parlamentarismo, volta e meia, entra na pauta das Casas Congressuais.  Tramita no Congresso um projeto que propõe um plebiscito em 2026 para a restauração do parlamentarismo no Brasil.

A pré-campanha eleitoral para o pleito presidencial de 2026 já começou, mesmo que não se saiba quais serão os contendores. Os mais prováveis são Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro, o primeiro representando a Esquerda e o segundo, a Direita.

O vocabulário da política brasileira tem consagrado o conceito de polarização para traduzir o sentimento do eleitorado em relação ao momento que o país atravessa. O termo se tornou uma recorrência na expressão popular, a partir de 2018, quando o ex-capitão Jair Bolsonaro ganhou o pleito, no segundo turno, por 55,13% contra 44,87% do petista Fernando Haddad. 

A desaprovação do governo Lula chega a 57,4%, aponta a última pesquisa do Paraná Pesquisas. O maior índice de rejeição desde o início da gestão petista, em janeiro de 2023. Quais são as causas que podem explicar esse fenômeno?

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