O recado do eleitor foi claro: “vamos enterrar a ideologia, se não no cemitério das entidades mortas, pelo menos na gaveta das circunstâncias”. Foi o que vimos. O Brasil recolhe as bandeiras da esquerda, pelo menos por enquanto, até que novas circunstâncias e o espírito do tempo sugiram a necessidade de voltar a trocar as ferramentas da engrenagem. Lendo o recado em letras garrafais: na última eleição, o eleitor puxou o país para o centro, votando de maneira pragmática, deixando de lado posicionamentos ideológicos de esquerda e extrema-esquerda, e optando por votar com o olho nas demandas ao redor.