Já se foi o tempo em que brasileiras e brasileiros riam dos deslizes e gafes de Lula, feitos de improviso e andando de um lado para outro em palanques montados em eventos governamentais. Sua última tirada, tendo como foco uma “mulher bonita”, nomeada para estabelecer diálogo mais eficaz com os congressistas, exibe a face preconceituosa de um governante que já se considerou insuperável na arte de encantar as massas. Qualidade que, de tanto uso e desuso, passou a ser malvista pela comunidade política.

A questão é instigante: para onde se encaminhará o planeta nos próximos tempos? Que fenômenos balizarão seus rumos? Que entidades e valores permearão os sistemas políticos? Afinal, quais são os contornos e os eixos de uma Nova Ordem Mundial que começa a ganhar feição, a partir dos movimentos, formas de operação nos processos administrativos das Nações e no próprio sistema político?

Tempos de mediocridade. Tempos de ganância. Tempos de barbárie.

Abro o verbo falando sobre a verba: se alguém gasta mais do que possui, mais do que ganha, acabará na rua da amargura, acumulando dívidas. Esse é um princípio elementar da economia, que vale para as pessoas ou para os governos. No caso de governo, o nome com que se designa este resultado financeiro negativo tem o nome de déficit primário. Os economistas ensinam: isso ocorre quando a máquina pública gasta mais do que arrecada, levando o governo a emitir títulos, aumentar a dívida pública e pegar um “dinheirão emprestado” para equilibrar as contas.

O Brasil continua sendo um país corrupto. O que todos sabem. A novidade é que acaba de ganhar o registro de pior desempenho no ranking sobre a corrupção, em 2024. A escalação é feita no Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional, de acordo com relatório divulgado esta semana. Atingiu a menor nota (34 pontos de 100) e uma péssima colocação  (107ª. posição entre 180 países) na série do levantamento iniciada em 2012.

As imagens dos Governos são extensões da identidade de governantes e retratam a cara de seu tempo. O trabalhismo era a fotografia de Getúlio. O desenvolvimentismo tinha as feições simpáticas e sorridentes de JK. O janguismo assumia os contornos do esquerdismo oportunista de João Goulart. O janismo juntava regrismo autoritário com independência, a marca de Jânio.

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